quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Filhos - Por Luciana Costa


Esse poema dedico a minhas duas filhas. 
Que são minha riqueza e minha felicidade.




Surgem de surpresa
ou planejados.
Pequeninos,
abençoados.

Mal enchem um berço,
mas conseguem encher uma vida
ou melhor,
transformar e tornarem-se a vida de outro.

Quando crescem,
a cada conquista,
seja andando ou
na corrida.

Enchem aqueles que o amam
de vida.
Seja de orgulho pela astucia
ou de terror pela queda.

Seres que arrancam de você
o seu melhor.
Sempre te falam a
verdade, principalmente
quando falam eu te amo.

Como o tempo não para
os filhos se tornam homens.
E as meninas de cachinhos
mulheres.

Mas assim é a vida
uma roda louca e viva
que gira rapidamente,
invertendo papéis
a cada instante.

Ontem eu era menina,
hoje sou uma mulher.
Ontem eu era só filha,
mas hoje sou apenas uma figurante
na vida de duas
meninas a quem
chamo de filhas.


“O maior presente que recebi das mãos de Deus”


Luciana Costa – 14/11/12.

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