Não
Mintas...
Não digas que me ama,
posso ler nos teus olhos.
Não!
É verdade!
Por que mentes para mim?
Não!
Mentes
para você.
Sim.
Mentes.
Porque não há amor...
Quando não há desejo.
Como sei
que não há mais desejo?
Teus lábios...
Já não são mais cúmplices dos meus.
Teu coração...
Já não se acelera como o meu.
Teus olhos...
Não me olham com a profundidade de
antes.
Doe muito!
Mas...
Não mintas
para mim.
Porque por mais
que não me ames mais como antes...
Conheço-te
como a mim mesma.
Então
Não mintas...
Só me deixe.
E vá, adeus.
Luciana Costa – 15/11/12.
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