sexta-feira, 15 de março de 2013

Na Terceira Lua... - Crônica - Parte II - Por Luciana Costa

Gente!!! Preciso saber a opinião de vocês!!!
    Aí está a segunda parte. Mas por favor, comentem!!!


Parte II  - Na Terceira Lua...


Meu dia seguiu a mesma e enfadonha rotina de sempre, volta e meia lembrava do sonho, o rosto de Allan era tão nítido em minha memória, parecia que podia tocá-lo em meu subconsciente, me peguei por diversas vezes me perguntando se ele cumpriria a promessa e voltaria essa noite para mim.
Fafá olhava para mim, mas eu estava tão envolta aos meus pensamentos que não notei, só tomei consciência disso quando ela balançando as mão frente ao meu rosto falou:
− Amiga você esta bem? Estou ficando preocupada com você. Ontem foi aquele mal estar, hoje essa distração, aconteceu algo? Se quiser conversar estou aqui.
Olhei para minha amiga e vi a verdadeira preocupação em seus olhos. Mas o que eu podia falar? "Amiga estou noiva de um vampiro e daqui a três luas cheias me tornarei a sua companheira eterna." É evidente que não poderia dizer isso, ela iria me considerar uma louca e para falar a verdade eu já começava a ficar preocupada com minha sanidade, eu sei, que parecia ter sido um sonho, mas me sentia diferente, tinha certeza que era verdade e me sentia verdadeiramente comprometida com Allan.
Novamente Fafá sacudiu as mãos na frente do meu rosto e exclamou:
− Pare com isso Lisa, está me assustando!
− Desculpe não queria isso. É que estou um pouco confusa, é só isso.
− Certo. E teu mal estar, passou?
− Sim obrigada.
Nesse instante o nosso gerente entrou e terminamos a conversa.
Em casa jantei rapidamente com Fafá reclamando sobre como pode o nosso chefe reclamar tanto, olhava para ela e me perguntava se ela não reparava que ela estava representando o mesmo papel do reclamão do nosso chefe. Fafá era um muito legal, mas quando tinha um chilique... Só Deus.
Ela olhou para mim e começou a reclamar da minha forma de comer, dizendo que eu não mastigava a comida, por isso que eu passava mal.
Antes de me aborrecer com ela, me levantei dizendo que estava com dor de cabeça, nesse instante a campanhinha tocou e Alex entrou no apartamento.
Era impressionante o poder que ele exercia sobre a Fafá, só foi ele entrar que ela esqueceu tudo. Eu podia com certeza colocar uma melancia na boca e engolir inteira que ela não iria perceber, pelo contrário provavelmente ela ia até me incentivar a engoli-la, assim eu iria mais rápido para meu quarto deixando eles com a “privacidade” necessária.
Cumprimentei o Alex e sai em direção ao quarto, lembrando a Fafá que a louça do jantar era dela. Alex como um perfeito cavalheiro falou que a ajudaria. Os olhos dela brilharam nunca vi uma pessoa tão feliz por lavar a louça.
No meu quarto peguei tudo que necessitava para um banho, fui ao banheiro, ducha rápida e cama, esse era meu roteiro.
Abri meus olhos estava dessa vez em uma casa grande e bonita. Allan surgiu em minha frente, mais lindo do que nunca. Olhei para ele e falei:
− Olá pensei que não viria. Ops! Fui eu que vim! - sorrindo ele me puxou para seus braços.
− Sim eu também estava com saudades.
Olhei para ele e falei com ar de brincadeira:
− Eu não disse que estava com saudades...
Ele olhou nos meus olhos e falou:
− É?
Senti que aquele “é” guardava algum segredo. Na velocidade que esse pensamento cruzava minha mente, ele me puxou e me beijou os lábios com sofreguidão. Senti meu corpo se aquecer em resposta, em poucos segundos estava respondendo ao beijo com a mesma reciprocidade.
Ele desacelerou o beijo e falou:
− Como disse também senti saudades.
Senti meu rosto esquentar, ele olhou para mim e beijou minha testa e falou:
− Não tenhas vergonha de sentir o que sente por mim, porque também sinto o mesmo por ti.
Pensei no mesmo instante: estou virando uma vadia! Oh.meu.Deus! Só conhecia esse homem há um dia e sentia todo meu corpo ardendo por ele, decididamente: estava me tornando uma vadia!
Olhei para o nada e respondi:
− É estranho sentir o que sinto, apenas te conheço há um dia.
Ele tomou o meu rosto em suas mãos, fazendo meus olhos entrarem em contato com o dele e falou:
− O que sentes?
Fiquei meio atordoada, como eu iria explicar isso? “penso em você nu sobre mim”; não, não, melhor, “quero fazer amor contigo por horas sem fim”; não melhor ainda “sou uma vadia e quero te fazer gritar, mas não se preocupe não vai ser de dor”.
Ele olhou para mim e falou:
− Bom o que sinto quando estou com você é uma luxúria incontrolável, sinto-me lúbrico e totalmente faminto.
Com essa declaração fiquei totalmente agitada, meus pensamentos davam loops em meu cérebro, principalmente a última parte mais me deixava perturbada, minha mente começava a descrever uma sentença matemática que falava:
Vampiro = faminto;
Faminto = fome;
Fome = sangue;
Sangue = meu pescoço.
Definitivamente essa sentença dava um resultado que não me agradava. Ele vendo minha aflição me beijou intensamente fazendo-me esquecer da fome e de todo que isso envolvia, quebrando o beijo falou que era hora de retornar e no nosso próximo encontro conversaríamos mais.
E assim foi, por dias passamos horas conversando, namorando e conhecendo um ao outro.

Continua...

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